Saving x Valor. Primeiro, para a maioria dos gestores, a redução imediata de custos ainda é a métrica mais cobrada. No entanto, quando o foco excessivo no saving ignora outros fatores críticos, os resultados podem ser devastadores. Por exemplo, cortes mal planejados não apenas comprometem a qualidade, mas também inviabilizam inovação e até prejudicam a imagem da empresa. Em resumo, o que era para ser um ganho rápido se transforma em um custo oculto e, pior, muitas vezes muito mais caro.
O desafio, portanto, não está em reduzir custos, e sim em entender onde e como fazê-lo sem sacrificar o valor estratégico. Enquanto algumas empresas perseguem saving a qualquer preço, por outro lado, outras já adotam uma visão equilibrada, priorizando eficiência sem abrir mão de parcerias sólidas e crescimento sustentável. A seguir, este artigo revela por que a equação saving x valor define o futuro da gestão e, principalmente, como dominá-la.
Neste artigo, você descobrirá:
- Como diferenciar saving pontual de geração de valor estratégico
- Métodos comprovados para mensurar o impacto real das economias no EBITDA
- O papel da inteligência de dados e tecnologias como as soluções Goepik
- Casos reais onde o saving mal executado gerou prejuízos 5x maiores que os ganhos
1. O Que Realmente Define Saving e Valor?
Saving x Valor: A Armadilha dos Números Isolados
- Saving: Redução direta de custos (por exemplo, negociar 10% de desconto em matéria-prima).
- Valor: Impacto sistêmico (como um parceiro que reduz lead time em 30%, melhorando cash flow).
“Economizar R$1 milhão em compras não significa nada se causar R$2 milhões em multas”(Workshop Goepik, 2024).
Primeiramente, entender essa diferença é vital. Por um lado, saving traz ganhos imediatos; por outro, valor cria vantagens duradouras. Contudo, equilibrar ambos exige uma mudança de mentalidade.
Para ilustrar, imagine conseguir 10% de desconto em insumos. Parece ideal, mas, ao analisar valor, a lógica muda: um fornecedor 30% mais rápido pode ter preço maior, porém reduz estoques e melhora fluxo de caixa. Ou seja, o barato pode sair caro.
Infelizmente, muitos gestores ainda focam no curto prazo. Como resultado, ignoram riscos ocultos. Portanto, a verdadeira economia deve considerar efeitos colaterais. Em outras palavras, saving isolado é insuficiente.
2. Os 5 Maiores Desafios na Gestão de Saving
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Foco no curto prazo: 62% das empresas ainda priorizam apenas redução de custos imediata, sacrificando contratos estratégicos e perdendo oportunidades de gestão eficiente de fornecedores (ABCM, 2023).
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Métricas desatualizadas: Avaliar somente o % de saving obtido ignora riscos críticos, como obsolescência de materiais, aumento de custos ocultos, portanto a dependência de um único fornecedor.
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Resistência interna: Áreas como TI, Marketing e Inovação ainda enxergam o saving como ameaça, dificultando a integração da estratégia de compras com os objetivos de negócio.
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Falta de rastreabilidade: 41% dos gestores afirmam que não conseguem monitorar savings de compras após 6 meses, além disso acabam perdendo visibilidade sobre o impacto real nos indicadores de desempenho (Deloitte).
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Tecnologia inadequada: O uso de planilhas limita a análise e impede a identificação de padrões de gastos, prejudicando a eficiência em procurement e a gestão de dados para decisões estratégicas.
3. Como Transformar Saving em Vantagem Competitiva
1º Passo: Adote uma Matriz 360°
Critério | Saving Tradicional | Valor Estratégico |
---|---|---|
Impacto | Financeiro | Operacional/Reputação |
Duração | Pontual | Sustentável (12+ meses) |
Risco | Alto (qualidade) | Mitigado por cláusulas |
2º Passo: Tecnologias-Chave
- Plataformas de Spend Analytics: Identificam 27% mais oportunidades que métodos manuais (Gartner)
- IA Preditiva: Antecipa variações de preço em commodities (caso Goepik no setor farmacêutico)
- Benchmark Dinâmico: Compara contratos com base em 150+ variáveis, não só preço
3º Passo: Engaje as Áreas com “Saving Shared”
- Crie incentivos para que outros departamentos proponham economia (ex.: 20% do saving revertido em budget para inovação)
4. Resultados Mensuráveis de Quem Faz Diferenciado

Empresas que equilibram saving e valor alcançam:
- +19% de margem líquida (McKinsey)
- 31% menos rupturas na cadeia de suprimentos
- 4x mais chances de reter fornecedores estratégicos
Saving é Meio, Não Fim
Portanto, fica evidente que o verdadeiro diferencial competitivo na gestão de compras vai além da simples redução de custos. Na realidade, o sucesso sustentável surge quando alinhamos economia com estratégia, transformando o saving em uma alavanca para gerar valor tangível.
É exatamente esse o propósito do Workshop “Saving com Propósito” da Goepik. Nele, você descobrirá:
Como traduzir saving em resultados diretos no P&L, com métricas que conectam compras ao desempenho financeiro;
Técnicas de negociação ganha-ganha, que mantêm relações estratégicas com fornecedores enquanto garantem economia;
Casos reais de empresas que aumentaram sua profitability em 22%, provando que saving inteligente impulsiona crescimento, não apenas cortes.
Afinal, em um mercado cada vez mais complexo, a pergunta certa não é “quanto podemos economizar?”, mas sim “como podemos economizar melhor?”. A resposta está no equilíbrio entre números e visão de futuro — e é isso que faz a diferença entre gestores reativos e líderes estratégicos.
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