Ontem, líderes de Compras e Supply Chain se reuniram para uma conversa profunda sobre como transformar a área de compras em um verdadeiro motor estratégico para as empresas.
Aqui estão os principais insights e reflexões que todo profissional sênior de procurement precisa conhecer:
1️⃣ Quem é “culpado” quando o SLA não é cumprido?
A reunião começou com uma provocação: quando o SLA de compras não é atingido, quem leva a culpa?
A resposta mais comum foi “o comprador”.
💡 Porém, a discussão revelou que a raiz do problema vai muito além disso — inclui planejamento, integração entre áreas e processos ainda burocráticos.
2️⃣ Compras como área estratégica, não operacional
Wellington Moscon reforçou que Compras pode impactar diretamente DRE e EBIT, deixando de ser apenas operacional para se tornar pilar estratégico.
O desafio? Demonstrar resultados claros e medir o saving real — algo que ainda gera dúvidas, como apontaram Verena G. e Marcelo Abib, já que muitas vezes o saving “desaparece” durante aditivos e renegociações.
3️⃣ Fragmentação de ferramentas = perda de produtividade
Muitas empresas ainda trabalham com uma “colcha de retalhos” de sistemas: Excel, ERP, BI, Pipefy, e-mails…
Essa fragmentação reduz eficiência e gera retrabalho.
Os participantes apontaram a necessidade de uma plataforma única, que conecte requisições, contratos, cotações e KPIs, com automação de ponta a ponta.
4️⃣ IA Generativa: inovação com segurança
A IA generativa foi vista como aliada na otimização de processos, mas com alerta: dados estratégicos precisam de ambientes seguros, como Copilot, para evitar riscos de vazamento de informações.
5️⃣ Autonomia do requisitante: equilíbrio entre agilidade e compliance
Algumas empresas já permitem que requisitantes façam compras diretas de até R$ 400 mil, enquanto outras mantêm limites menores para garantir controle.
O grande desafio é equilibrar agilidade, descentralização e compliance.
✨ Reflexão final:
Compras precisa sair do papel de “apagar incêndios” para se posicionar como parceira estratégica do negócio.
Isso exige integração tecnológica, processos simplificados e conexões fortes entre líderes e times.
💬 Qual desses pontos mais ressoa com a realidade da sua empresa?
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